O PD isola uma parte do rosto do sujeito. Evidentemente, é um plano de grande impacto pela ampliação que dá a um pormenor que, geralmente, não percebemos com minúcia. Pode chegar a criar formas quase abstratas.
BLOG DA DISCIPLINA DE FOTOJORNALISMO DA UNIVERSIDADE DE UBERABA (UNIUBE). AQUI SERÃO REGISTRADOS AULAS, TRABALHOS ACADÊMICOS, REALIZADOS PELOS ALUNOS DO 3º PERÍODO DE JORNALISMO/COMUNICAÇÃO SOCIAL - 2009.
A fotografia não tem um único inventor. É uma síntese de várias observações e inventos em momentos distintos. A primeira descoberta importante foi a câmera escura, seus princípios óticos forma descobertos por Aristóteles (384 a.C. -322 a.C). Essa câmera nada mais era do que uma caixa à prova de luz com um orifício por onde entrava a luz e um espelho que projetava a imagem sobre um vidro depolido, onde artistas desenhavam as imagens. Foi somente em 1550 que Girolando Cardano adaptou uma lente a esta caixa, melhorando a imagem e em 1558 Danielo Barbaro introduziu o diafragma, que permite a melhoria na nitidez das imagens. Em 1604 Angelo Sala observou que certos compostos de prata escureciam quando expostos à luz. Mas foi somente em 1826 que Nicéphore Niépce conseguiu uma imagem em placas de betume branco da Judéia. Chamou o processo de Heliografia. Um amigo de Niépce, Louis Daguerre, conseguiu revelar uma imagem em uma placa de prata com vapor de mercúrio e fixá-la com sal, posteriormente substituído por tiosulfato de sódio. Deu a esse processo o nome de Daguerreotipia. Na mesma época, um cientista inglês, Wiliam Fox-Talbot inventou o Talbotipo, que foi a primeira câmara a produzir negativo/positivo. Todos esses processos, no entanto, eram de placas úmidas, ou seja, precisavam ser cobertas com a solução no momento de fazer a fotografia, o que tornava o processo muito demorado e difícil, limitando o seu uso aos profissionais. Em 1871 surgiu uma emulsão de gelatina e brometo de prata, inventada por um médico inglês chamadoRichard Lear Maddox, que podia ser utilizado depois de seca. Apesar de ser mais demorado para expor as imagens, o processo era o início da moderna fotografia. Iniciou-se o processo de produção e venda das placas de gelatina seca em escala industrial por fabricantes britânicos e de outros países. Nessa mesma época, o americano George Eastman fazia experiências com processos fotográficos e não apenas aperfeiçoou a fórmula de placas secas,como projetou e patenteou o equipamento para emulsioná-las. Em 1880,iniciou uma empresa para produzir e vender placas secas,eliminando completamente a necessidade do enorme aparato que os fotógrafos tinham que carregar sempre que iam fotografar. Dedicou-se totalmente ao aperfeiçoamento dos processos para simplificar a fotografia,inventando a base de papel e porta-rolo e, em 1888, lançou a primeira câmera, conhecida pela marca KODAK, destinada ao público geral. Qualquer amador poderia agora tirar suas próprias fotografias, pois a câmara era super leve, pequena e com filme para 100 fotografias. Essa câmera revolucionou a fotografia. Era muito simples de usar e terminado o rolo de filme, o usuário enviava a câmara toda para a fábrica em Rochester, que revelava e copiava o filme e a devolvia com novo filme de 100 poses. O "slogan" de Eastman era: " Você aperta o botão, nós fazemos o resto". Em pouco tempo a EASTMAN KODAK CO. tornou-se a maior fabricante de material fotográfico no mundo, posição que ocupa até hoje.